Ola mi rrrrenteeeee (em clima de TMDG)Essa chuvinha... esse friozinho... bom pra ficar em casa tomando um
leitE quentE e comendo dois pastél meoo!!
Merchans á parte, hj vou aproveitar esse climinha gostoso de
preguiça e plagear um post do blog Caligraffiti (link na "minha lista
de blogs"). Na verdade é um plágio mas a intensão é boa.
Apesar de achar essas discussões sobre regulamentação da
profissão de designer perda de tempo (é perda de tempo pq a
gente sempre fica só no blablabla, não seria se levassem a
atitudes concretas), o Caligraffiti não deixou passar a notícia de
que a profissão de jornalista foi "desregulamentada". Fico me
perguntando, esse governo não tem outras coisas pra decidir
não? Quem foi o acéfalo que resolveu questionar isso? Bom, vou
deixar que o post fale por si mesmo, já que eu não conseguiria
ter tanta classe pra descorrer sobre o assunto...
Um passo para trás
por: Uno Oliveira
Nessa última quarta-feira (17/06/2009) o STF determinou que para exercer a profissão de jornalista no Brasil não é mais necessário o diploma superior de graduação. Isso me leva automaticamente à questão da regulamentação da profissão do designer gráfico, que está há anos e anos para ser reconhecida pelo governo brasileiro.
Segundo vi em uma reportagem do Jornal da Globo, apenas profissões que tenham responsabilidade de evitar danos à terceiros, devem ser regulamentadas, como por exemplo os médicos, que devem ter o registro para que possam exercer seu trabalho. O ministro Gilmar Mendes comparou um jornalista à um chefe de cozinha: “Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área”.
Outra declaração importante é da advogada Tais Gasparian, que defende que a existência do diploma não é mais necessária, sob o argumento que a atual constituição brasileira garante a liberdade de expressão: “Mais do que indesejável, a exigência do diploma para jornalistas é impraticável. Como se proibirá o exercício da disseminação da informação pela internet?”
Com esses dados, penso que apenas profissões que tenham conhecimentos tecnológicos, e não humanos serão regulamentadas. Mas onde o design gráfico entra nessa história? Até hoje, qualquer um pode exercer a profissão, desde aquele que comprou uma revista com tutoriais de Photoshop até aqueles que foram estudar na Parsons ou na SVA. Hoje qualquer um pode fazer um layout, pode aprovar um projeto e publicar na web, TV e mídias impressas, sem que haja um mínimo de consciência e ética profissional. É por essas e outras que encontramos no Brasilprofissionais que não são nem um pouco qualificados para desenvolver projetos de grande porte.
Portanto fica a pergunta: “É mesmo necessário que nossa profissão seja regulamentada?” Se você acha que sim, ontem andamos mais um passo para trás.
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